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Cida Stier

A procrastinação é, essencialmente, o ato de evitar suas tarefas ou trabalho, ocupando seu tempo com atividades mais satisfatórias.
Costumamos atribuir a procrastinação à falta de motivação, hábitos preguiçosos, ou até incompetência.

Mas, acredite, a procrastinação é química.

Existe uma ciência por trás da procrastinação que explica porque nós “deixamos para amanhã” as atividades que sabemos que são importantes fazer hoje.

Por trás da ciência da procrastinação:

A procrastinação acontece por causa de uma batalha entre duas partes muito complexas do cérebro:

  • O nosso sistema límbico: conjunto de estruturas cerebrais responsáveis pelas respostas emocionais.
  • Córtex pré-frontal: responsável por modular o processo de tomada de decisões.

Mas nesta luta, o córtex pré-frontal, muitas vezes, não consegue impedir que o sistema límbico vença, nos levando à procrastinação.

Você se considera procrastinador?

Existem alguns tipos de procrastinadores. Veja se você se identifica com algum deles:

Procrastinador Perfeccionista:

O procrastinador perfeccionista “foge” das obrigações por medo de ser julgado. Quer tudo tão perfeito, que quando percebe que essa perfeição não será atingida, adia tarefas para evitar a culpa por um produto final inferior.

Procrastinador Aventureiro:

Esse tipo de procrastinador gosta da sensação de adrenalina que vem com a corrida para cumprir prazos, por isso, deixa tudo para o último minuto só para sentir esse frio na barriga de “será que vai dar tempo?”.

Procrastinador Contente:

Esse é o perfil de quem diz trabalhar melhor sob pressão.

Adia as tarefas o máximo que pode, até chegar no limite. Quando consegue bons resultados, tende a repetir a atitude.

Muito parecido com os aventureiro, mas por teimar que não tem problema com a procrastinação, confia demais que vai conseguir entregar o que precisa, e esse nem sempre é o caso.

Procrastinador Medroso:

Esse tipo de procrastinador costuma adiar suas obrigações quando não se sente motivado por não gostar do que está fazendo. Isso acontece quando o trabalho ou tarefa não são estimulantes ou se tornam repetitivos.

O que isso tem a ver com a comunicação?

Quando você começa sua jornada em busca da boa comunicação, percebe que para ser um bom comunicador (a), vai precisar praticar um pouquinho todos os dias.

Você passa a entender que para atingir os resultados que você deseja, vai precisar colocar em prática diferentes técnicas, e que, sem um certo esforço, não vai progredir.

E aí você procrastina.

Deixa os exercícios de articulação para depois. Não faz seus exercícios de voz. Espera até o último minuto para se preparar para uma apresentação.

Deixa para o famoso amanhã.

E sua comunicação sofre com isso.

LEIA TAMBÉM: Como a consciência corporal melhora a sua comunicação.

Como resolver isso?

Para um procrastinador crônico, superar esse hábito pode parecer impossível. Mas não é!

A forma mais eficaz é tomar medidas preventivas, como tentar agendar e concluir tarefas com uma certa antecedência.

O bom e velho “um pouquinho todos os dias” pode oferecer um respiro, aliviando a necessidade de terminar uma tarefa grande demais de uma só vez—e evitar que você deixe isso para a noite anterior ao prazo.

Não busque o produto final perfeito. Apenas comece.
O seu “eu” de amanhã, e a sua comunicação vão lhe agradecer!

Fontes: Nesslabs, UPMC

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